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Videochamadas e ansiedade: 9 estratégias para encontrar o equilíbrio.

Ficar na frente da tela o tempo todo pode não ser aquilo que você mais quer. Saiba o que fazer para esse momento ser um pouco mais tranquilo.

Videochamadas e ansiedade: 9 estratégias para encontrar o equilíbrio.

Quem aqui gosta de ligar a câmera durante as videochamadas para participar de uma reunião, treinamento ou aula?

A necessidade de migrar para casa o trabalho e os estudos foi a atitude correta para diminuir os riscos de contaminação pelo novo coronavírus. Mas, com o home office, veio esse novo incômodo que passamos a chamar de “fadiga do Zoom” (o programa muito utilizado para videochamadas).

Ainda que você goste de trabalhar de casa e ficar distante de aglomerações, pode ser que ligar a câmera do computador ou do celular na hora de se reunir com outras pessoas não seja das coisas mais agradáveis.

O site Healthline listou nove estratégias para que esse momento não seja assim tão desgastante. Um recado importante: se estiver muito difícil lidar com esse sentimento, procure um profissional especializado para ajudá-lo a recuperar a saúde mental.

Dê um nome para o que você está sentindo 

A Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) realizou uma pesquisa, no fim de 2020, que observou um aumento nas queixas de pacientes sobre o excesso de trabalho por videochamadas naquele ano, como mostrou o UOL.

Um bom primeiro passo para “praticar a calma” é tentar encontrar a origem dessa ansiedade. “Saber o que a desencadeia geralmente torna mais fácil encontrar maneiras de enfrentá-la”, diz a publicação.

Olhe o copo cheio 

Sabe quando a gente valoriza mais o lado negativo das coisas? Esse é o viés da negatividade atuando, uma tendência da nossa condição humana. E, como não podia deixar de ser, está presente nas chamadas por vídeo.

Se, durante uma reunião, você ficou alguns segundos fora por conta da queda de conexão, pode ser que essa sensação de ter perdido algo muito importante se sobressaia a qualquer outra coisa que aconteceu no encontro.

A dica é ensinar o seu cérebro a valorizar os momentos positivos da sua participação no encontro virtual para combater esse sentimento ruim.

Esteja presente 

Reuniões longas são um prato cheio para você “achar” distrações e perder o foco. O que o Healthline sugere é adotar o conceito mindfulness, ou seja, praticar a atenção plena. Isso vai ajudar porque:

  • focar na videochamada mantém a mente atenta e evita que as preocupações tomem controle;
  • concentrar-se no que está sendo dito significa que você terá algum controle sobre o que está acontecendo e o que é dito. Isso evita aqueles momentos embaraçosos quando algo é perguntado e você não tem ideia do que responder.

Se a sua mente começar a viajar, já sabe, volte a atenção para o que está acontecendo na tela.

Dê um tempo quando preciso 

Parece que não, mas ficar sentado na frente de uma tela por muito tempo é bem cansativo. Pense: o cérebro precisa prestar atenção, os olhos permanecem voltados para a tela, o corpo vai ficar parado numa mesma posição por muito tempo... Certamente você já saiu esgotado depois de um dia de trabalho ou aula nesses tempos de pandemia, não?

Portanto, dê a si mesmo a permissão para desligar por um tempo a câmera para levantar-se e esticar o corpo. Vá até a janela e olhe para outra coisa, qualquer coisa que não seja uma tela.

Se preciso, encontre uma posição mais confortável. O importante é dar uma pausa.

Prepare-se para o pior 

Estranha uma dica assim, né? Mas sabe aquela história de conhecer o seu inimigo para conseguir vencê-lo? É essa a dica que o Healthline traz. Segundo o estudo, expor-se a um risco antes do tempo pode ajudar a lidar com “ameaças potenciais” com menos estresse.

Primeiro, prepare-se para a possibilidade de sentir algum nervosismo ou ansiedade durante uma chamada com vídeo. Depois, descreva preocupações mais específicas, como não saber como responder a uma pergunta.

Aí é hora de se lembrar um fato positivo para “combater” esse sentimento ruim. No nosso exemplo, seria algo como “se eu não entendi o que foi perguntado, posso pedir que a pessoa repita”.

Vista-se para o trabalho 

Estamos em casa, e tudo é muito confortável. Mas, em boa parte do dia, você lidará com problemas e pessoas que não são “de casa”.  Vestir-se com a roupa que você normalmente usaria no escritório ou na universidade ajuda o cérebro a “virar a chavinha”. 

Você provavelmente se sentirá mais bem preparado para uma reunião ou aula se não estiver de pijama. “Saber que está preparado para qualquer situação pode aumentar a sua confiança e tornar mais fácil permanecer envolvido nesse ambiente corporativo ou escolar tão diferente.

Compartilhe as preocupações

Se estiver difícil de lidar com o coração batendo a cada videochamada, é hora de conversar com seu chefe ou professor e compartilhar o que está sentido. Sem um feedback honesto e transparente, fica difícil encontrar uma solução para o problema.

Tente outras formas de comunicação 

Nem tudo precisa ser resolvido com uma câmera ligada, não é verdade? Se você se sentir esgotado com tantas reuniões “ao vivo”, que tal sugerir que as conversas aconteçam em um grupo de mensagens escritas?

Ou então que todos trabalhem em cima de um documento que ocupe toda a atenção dos presentes? Outra opção é o bom e velho telefone, principalmente se forem poucas pessoas na conversa.

Lembre-se do poder do mudo 

Imprevistos acontecem, seja no mundo físico, seja no virtual. Se você precisar resolver algum imprevisto, como o latido dos cachorros ou falas bonitinhas e engraçadas de crianças, peça licença, desligue a câmera e o microfone e tente resolver a situação.

E, quando voltar, ria da situação para quebrar o gelo e reforçar laços de camaradagem entre os parceiros de trabalho ou escola.

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