Se você e seu par estão com planos de ter uma criança neste ou nos próximos anos, pode ser que você tenha chegado aqui querendo ter uma ideia de como esse novo integrante impactará as finanças do casal.
Afinal, vamos combinar. Ter uma criança é, sim, uma experiência única, repleta de sentimentos e sensações gostosas de sentir. Mas, ao mesmo tempo, mexe bastante com a vida dos adultos que decidiram aumentar a família. Como, então, garantir uma qualidade de vida para ela?
Até a criança chegar à fase adulta e “sair do ninho”, você e seu parceiro ou sua parceira terão alguns gastos para que aquele bebezinho lindo se desenvolva: roupas, alimentação, educação, consultas médicas, viagens, passeios... a lista é grande.
Se você ainda não parou para colocar todas essas contas na ponta do lápis ou não tem noção de quanto custa criar um filho, o blog Dinheirama, especializado em educação financeira, trouxe uma estimativa de gastos feita pelo Instituto Nacional de Vendas e Trade Marketing (Invent), considerando um espaço de tempo do 0 aos 23 anos de idade.
- Famílias com renda de até R$ 2 mil mensais: gastos de R$ 54 mil.
- Famílias com renda entre R$ 2 mil e R$ 6 mil por mês: mais de R$ 400 mil.
- Famílias com renda entre R$ 6 mil e R$ 25 mil: despesas se aproximam de R$ 1 milhão.
- Famílias com renda acima de R$ 25 mil: gastos de R$ 2 milhões ou mais.
Claro, esses gastos são uma média e podem mudar dependendo de onde você mora.
Ah! Outra coisa. Além dos custos, é preciso começar a pensar em planejar e investir o dinheiro que vier a sobrar para garantir a criação dos filhos e a tranquilidade do futuro. Se você já faz isso para si mesmo, ótimo. Vai ver que esse hábito com suas crias será natural. Se não, não tem problema. Lembre que nunca é tarde demais para tomar uma atitude certeira para a qualidade da longevidade (sua e dos seus dependentes).
O Dinheirama traz as seguintes sugestões de objetivos de investimentos para você já começar a se planejar:
- Juntar dinheiro para uma reserva de emergência: para o caso de acontecer algum episódio inesperado.
- Poupar para as diferentes fases de crescimento: possibilita ao filho entrar em uma nova fase sem problemas financeiros.
- Investir no futuro dos filhos e – por que não? – na sua aposentadoria: ou seja, pensar a longo prazo, para usar o dinheiro lá na frente, quando eles já estiverem crescidos e, de alguma maneira, ainda precisarem de algum apoio.
Criar um filho pode ser desafio, mas o carinho e o amor tornam a experiência maravilhosa. Se você busca garantir que ele tenha uma boa criação e qualidade de vida, manter uma reserva financeira pode ajudar a aproveitar melhor cada momento com ele.