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Como ensinar educação financeira para os futuros longevos?

Bastam pequenas dicas para mostrar às crianças o valor do dinheiro e a importância do ato de poupar para toda a nossa vida

Como ensinar educação financeira para os futuros longevos?

A educação financeira é um dos pilares da longevidade, e ensinar sobre o valor do dinheiro para as crianças pode ajudá-las a lidar com o tema durante outras fases da vida para, quem sabe, evitar o seu descontrole ou endividamento. Sempre é tempo de conversar sobre o assunto, ainda mais quando todos nós precisamos nos preparar para como nos manteremos no futuro.

Basta ver a pesquisa Oldiversity, do Grupo Croma. Foram feitas 2.032 entrevistas com pessoas entre 16 e mais de 61 anos. Quando o assunto é a estabilidade financeira na velhice, 85% dos respondentes afirmaram estar preocupados em como se manter no futuro. No recorte 61+, ou seja, da parcela da população que já vive os desafios do envelhecimento, esse número é de 80%.

Se você não sabe como puxar uma conversa com os pequenos futuros longevos sobre educação financeira, confira essts dicas que vão ajudá-los a entender a importância de poupar dinheiro e a conquistar algum sonho lá na frente. As dicas foram listadas pelo Serasa, Banco 24 horas e Pais&Filhos.

  1. Explique de onde vem o dinheiro: será importante para as crianças entenderem a relação entre trabalho-dinheiro.
  2. Dê exemplo de quanto as coisas custam: você pode fazer isso mostrando o orçamento do mês e qual o valor das comidas, da mensalidade escolar e de outros itens da lista de “manutenção” da casa.
  3. Coloque as explicações em prática: este é um bom momento de envolver os filhos na hora de administrar o orçamento da casa. Por exemplo, dar uma mesada (para quem pode) ou deixar o dinheiro de alguma atividade que a família fará sob responsabilidade da criança — isso vai ajudá-la a escolher prioridades. Outra sugestão é deixá-los pagarem uma conta, como a de energia ou de água.
  4. Criar um glossário com termos financeiros: o que é cheque, dinheiro de papel, de moeda, saque, juros, mora? Esses termos podem assustar os pequenos, mas os ensinar de maneira lúdica e didática pode ajudá-los a entender melhor sobre educação financeira.
  5. Manter um cofrinho: há quem diga que ter um cofrinho é antiquado, mas pode ser uma interação bacana com as crianças. Por exemplo, vocês podem definir uma meta e guardar cédulas e moedas no cofre até acharem que ela foi atingida.

Aproveite também para sugerir algumas leituras lúdicas para os pequenos que vão ensiná-los mais sobre a importância de criar um pé de meia para o futuro.

Algumas sugestões são:

- “O pé de meia mágico”, de Álvaro Modernell

- “Como se fosse dinheiro”, de Ruth Rocha

- “As sementes da riqueza”, de Angélica Rodrigues Santos e Rogério Olegário do Carmo

- “Dinheiro, Dinheirim — Moeda no Cofrim”, de Itamar Rabelo, Mauro Nogueira e Victor José Hohl

- “Almanaque Maluquinho — Pra que dinheiro?”, de Ziraldo

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