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A arteterapia e seus benefícios

Processo terapêutico trabalha a expressão dos sentimentos e o estímulo do corpo e da mente por meio das artes.

A arteterapia e seus benefícios

E se a sua criatividade fosse parte importante de um processo terapêutico para o tratamento de transtornos mentais e o autoconhecimento? Pois é nisso que se apoia a arteterapia.

A arteterapia utiliza recursos artísticos com finalidade terapêutica, como escreve a doutora em psicologia social Alice Casanova dos Reis em um artigo.

“A arteterapia usa a atividade artística como instrumento de intervenção profissional para a promoção da saúde e a qualidade de vida. (...) É o uso da arte como meio para a expressão da subjetividade”, explica.

Essa especialização tem diferentes aplicações: avaliação, prevenção, tratamentos de saúde, como instrumento pedagógico na educação e no desenvolvimento pessoal por meio da criatividade. Exatamente por isso, o campo da arteterapia tem ido além da prática clínica (ou seja, realizada por psicólogos em consultórios), estando presente, por exemplo, em outros “ambientes” da prática psicológica (escola, organizações, hospital).

Apesar de ser voltada para pessoas com formação na área da saúde (como psicologia, enfermagem e fisioterapia), profissionais de outras graduações, como artes e educação, também têm feito uso dessa ferramenta. Lógico, sem enfoque clínico.

Quais os benefícios da arteterapia? 

A arteterapeuta Andrea Martins resume assim os benefícios da arteterapia em seu perfil no Instagram: “Ela estimula a criatividade, melhora a autoestima, reduz o estresse e promove saúde mental e qualidade de vida”.

Segundo matéria do site Vitat, o grande benefício está na possibilidade de os pacientes desenvolverem habilidades interpessoais por meio da manifestação artística. “É muito útil para manejar o comportamento, aumentar a autoestima e evitar os efeitos que a ansiedade produz”, diz a publicação.

É preciso ser artista para fazer arteterapia? 

Não é preciso. Afinal, o que importa é usar a arte como forma de expressar sentimentos, traumas, conflitos emocionais, aspectos do relacionamento, dificuldades, bloqueios, medos. Ou seja, é a arte como elemento terapêutico e não estético.

“A noção central é que a linguagem artística reflete (em muitos casos melhor do que a verbal) nossas experiências interiores, proporcionando uma ampliação da consciência acerca dos fenômenos subjetivos”, escreve Alice citando a também psicóloga Selma Ciornai, uma das percursoras da profissão no Brasil.

O importante é demonstrar as emoções — e refletir sobre elas — usando o próprio trabalho artístico, seja em forma de desenho, pintura, modelagem, colagem, escrita criativa, construção de máscaras, bordados, escultura ou qualquer outro meio que amplie as possibilidades de expressão daquilo que se está sentindo.

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