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Quatro maneiras de você usar a sua energia mais efetivamente no trabalho

Encontrar um equilíbrio entre as demandas do dia e o esforço para realizá-las pode ajudar a manter o desempenho no trabalho sem comprometer a saúde.

Quatro maneiras de você usar a sua energia mais efetivamente no trabalho

Ao começar um projeto, um novo trabalho ou um objetivo, nos esforçamos como se estivéssemos com toda a energia do mundo. Mas, depois de alguns meses, percebemos os primeiros sinais de esgotamento ou fadiga e podemos ter a impressão de que não estamos mais rendendo o esperado.

Em um artigo para o site da Harvard Business Review, Elizabeth Grace Saunders, treinadora de gerenciamento de tempo e fundadora do Real Life E Time Coaching & Speaking, explica que é preciso autorregular nossa energia para não exagerar nas demandas e acabar perdendo o interesse.

Como ela cita na publicação, a chave para o sucesso “não é começar forte, é permanecer forte”. E isso significa encontrar um equilíbrio de energia para atingir cumprir uma meta dentro de um espaço de tempo definido, mas sem comprometer os resultados e a saúde. Para isso, ela dá quatro dicas que vão ajudar a usar a dosar a energia de forma mais efetiva no trabalho.

Dica 1: definir os limites mínimos e máximos

Saunders explica que definir metas – feito aquelas que sempre prometemos no dia 31 de dezembro – é algo bem popular. Mas nem todo muito escreve quais serão as etapas para atingir os objetivos, assim como quais serão os limites mínimos e máximos de esforços para chegar lá.

Ela usa um exemplo do livro Effortless, de Greg McKeown, para explicar esses limites. Vamos supor que a meta de uma pessoa é atingir determinado número de vendas, então ela define que, diariamente, não fará menos que cinco ligações e não passará de dez ligações de telemarketing.

A mesma lógica vale para outros projetos, diz a especialista. Se quiser escrever um livro, por exemplo, os limites podem ser um mínimo de 30 minutos diários de escrita e o máximo de três horas. O seu objetivo é deixar de ser sedentário? Também dá para aplicar a fórmula: o mínimo de três atividades por mês e o máximo de cinco (por exemplo).

Ter essa noção de limites ajuda a nos manter no caminho certo ao longo do tempo. O limite mínimo é para entender que ninguém parou de tentar, enquanto o máximo é para mostrar que a meta não pode tomar tanto nosso tempo a ponto de impactar nossas vidas.

Dica 2: entender como se trabalha

Alguns comportamentos são comuns ao definir uma meta: ou se é muito rápido e tenta-se manter essa velocidade constante; ou se é muito devagar e deixa-se para “tirar o atraso” no último minuto; ou vive-se em um permanente oscilação, em que, em um dia, trabalha-se por muitas horas e, no seguinte, pouca coisa é feita.

A sugestão de Saunders é: se corremos muito, precisamos nos permitir descansar e ter um tempo de inatividade para evitar um esgotamento. Se estamos no meio-termo, entender qual é o limite mínimo e garantir que o mínimo está sendo feito. Já na terceira categoria, é preciso olhar ambos os limites para evitar ultrapassá-los. Ou seja, não ultrapasse “a velocidade máxima” se isso fizer com você atue abaixo do mínimo no dia seguinte.

Dica 3: ter um tempo para descansar e se recuperar

Nosso corpo funciona em ciclos de atividades e descanso. E é preciso respeitá-los, independentemente de em qual “estilo de doação a um objetivo” você se encaixe: ir muito rápido, ir muito devagar ou oscilar entre os dois.

Se colocarmos muitas energias no trabalho, a sugestão é não usar o tempo livre (como as noites e fins de semana) para resolver as demandas da empresa. É bom usar esses momentos para realizar tarefas pessoais, descansar e até mesmo dormir mais um pouco. “Nem os atletas de elite conseguem se exercitar todos os dias”, lembra a especialista.

Já para quem vai mais devagar, a pausa deve ser feita depois de entender que o limite mínimo de uma atividade foi realizado. Ou seja, é preciso ficar de olho no progresso da sua meta.

Já as pessoas que oscilam devem ter em mente a necessidade de descansar um pouco – seja para comer ou andar pela casa, por exemplo – nos dias em que achar que pode ficar longas horas trabalhando. “Assim você não ‘quebra’ no dia seguinte”, explica.

Dica 4: dar-se um espaço para respirar

Há dias em que seguimos de uma reunião para outra ou precisamos emendar diversas demandas. No fim do dia, a impressão é que temos muita coisa para terminar ainda. Para não perder o foco, Saunders acredita que tirar algumas horas por dia ou semana para bloquear a sua agenda para fazer o que tem de ser feito pode ajudar a manter o desempenho no trabalho.

Isso significa, por exemplo, eleger períodos do seu dia em que colegas não possam marcar uma reunião. Claro, se esse arranjo for possível na empresa na qual você trabalha.

Ela traz o seu exemplo: toda as quartas-feiras ela tira para focar em projetos pessoais e trava a agenda para evitar ligações e reuniões. Segundo ela, a possibilidade de trabalhar em casa permite que ela consiga tocar outras demandas com a concentração necessária e sem interrupções.

Por fim, ser eficaz e ter produtividade dentro de nossos limites exige resistência, como ela escreveu. Ela sugere, então, prestar atenção na forma como trabalhamos para entender como manter um bom desempenho de forma saudável e feliz.

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