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1º de dezembro: Dia Mundial de Combate à AIDS
Dia 1º de dezembro é o Dia Mundial de Combate à AIDS. Uma data para conscientizar, combater o preconceito e chamar a atenção para o tratamento.
A diferença entre AIDS e HIV
AIDS é o nome da doença que quer dizer Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, e HIV é o Vírus da Imunodeficiência Humana. Ou seja, HIV é o vírus que, quando não tratado, pode levar à AIDS, que é a fase mais avançada da infecção pelo HIV.
Algumas pessoas podem viver muitos anos com o vírus e não desenvolver a doença. Por isso, o diagnóstico precoce é essencial para verificar como esse vírus (HIV) está se comportando no organismo e prevenir a progressão para a AIDS.
Um grande avanço no tratamento do HIV é que, se a pessoa infectada seguir o tratamento de forma correta, a carga viral pode chegar a níveis tão reduzidos que nem se detecta no organismo e, por consequência, não consegue transmitir o vírus.
O símbolo do laço vermelho
A fita ou laço vermelho foi criada em 1991 pela Visual Aids de Nova York com o objetivo de trazer a simbologia de homenagem aos amigos que tinham a doença.
A cor vermelha é uma metáfora ao sangue e à paixão. Um forte símbolo que chama atenção para a causa, de forma que as pessoas que lutam contra a AIDS sejam ouvidas.
Como se contrai a doença
Não é pelo beijo, abraço ou manifestação de carinho que se contrai a doença. Muito pelo contrário, essas demonstrações são bem-vindas e ajudam a combater o preconceito. Na verdade, a AIDS pode ser transmitida pelo contato sexual desprotegido (sem uso de preservativo), pelo contato com sangue contaminado (com transfusão ou uso da mesma seringa) e por gestação, parto ou aleitamento (de mãe para bebê).
O crescimento entre os jovens
Apesar de todos os avanços científicos e tecnológicos em relação ao combate do HIV, entre os anos de 2011 e 2021, mais de 52 mil jovens de 14 a 24 anos com HIV evoluíram para a AIDS.
De acordo com o Ministério da Saúde, somente em 2021, mais de 11 mil óbitos foram registrados no Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), com uma taxa de 4,2 óbitos por 100 mil habitantes.
A infecção pelo HIV é considerada estabilizada no Brasil, mas, ainda assim, em patamares elevados. É uma condição crônica que pode ser controlada através de diagnóstico e tratamento para que as pessoas que tenham o vírus possam viver bem e mais, sem transmitir o HIV.
Para ter acesso ao diagnóstico é simples: exames laboratoriais e testes rápidos gratuitos são oferecidos pelo SUS e em menos de 30 minutos o resultado fica pronto.
Ainda não há cura, mas existe tratamento
Ainda não existe cura para a AIDS, mas as pessoas que seguem o tratamento à risca podem viver uma vida longa e com qualidade.
O tratamento para o HIV é realizado através da terapia antirretroviral (TAR), que se utiliza de uma combinação de medicamentos para controlar a replicação viral, possibilitando que o sistema imunológico possa se fortalecer.
Ajude você também a combater o preconceito promovendo a informação correta.