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O que é o Autismo?

Campanha Abril Azul visa conscientização sobre o Transtorno do Espectro Autista.

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um distúrbio neurológico que pode afetar as áreas de comunicação, comportamento e interação social.

O autismo é relacionado à cor azul porque acomete mais meninos do que meninas. E o dia 2 de abril foi escolhido pela Organização das Nações Unidas (ONU) como Dia Mundial de Conscientização do Autismo para dar visibilidade ao tema que, infelizmente, ainda é bastante desconhecido pela população.

A PhD em educação especial e idealizadora do Instituto Nacional Saber Autismo, Dra. Maria Claudia Brito, explica as principais características:

“O autismo não é uma doença, mas um transtorno do neurodesenvolvimento, como uma linha que tem de graus mais leves a graus mais severos de pessoas que tem dificuldades em comunicação e interação social e no seu comportamento, em relação a ser repetitivo, estereotipado, muita dificuldade de mudança na rotina, crises sensoriais.”

Segundo Maria Claudia, há três níveis de autismo, diferenciadas pela capacidade de linguagem funcional dos indivíduos, e a autonomia que a pessoa tem para fazer as coisas do dia a dia:

“Há crianças que leem um livro inteiro, e sabem contar a história completa. Mas se você perguntar quantos anos ela tem, sobre o que ela mais gosta de brincar, ela não consegue responder. É uma questão de uso social e funcional da linguagem.

“É possível que o autista tenha dificuldade para ficar em ambientes muito barulhentos e movimentados, não atenda quando chamado, seja muito agitado, goste de ficar sozinho ou ainda tenha o hábito de fazer movimentos repetitivos. Muitas pessoas no espectro têm ainda seletividade alimentar ou dificuldades para dormir.

Ela conta, ainda, que pediatras conseguem identificar características em bebês ainda bem pequenos, por algumas atitudes como: contato olho no olho, pela forma de sorrir e até mesmo pelo apontar para objetos e demonstrar interesse por algumas coisas. Mas quem avalia e diagnostica a condição é um médico neurologista, junto a uma equipe multidisciplinar.

Portanto, é essencial dar voz ao Autismo, levando informação para a população e, desse modo, reduzir o preconceito. O Abril Azul também tem o papel de pressionar governos para que mais políticas públicas se voltem para esse grupo — como acesso às terapias e serviços de saúde, apoio às famílias, inclusão escolar e também ao mercado de trabalho.

É preciso que os profissionais de saúde, como médicos e terapeutas, recebam um treinamento para que consigam identificar o TEA de forma precoce. E que pesquisas científicas para trazer mais respostas sobre o autismo também devem ser incentivadas.

Aos pais, é importante que estejam informados sobre a saúde de seus filhos, para que possam procurar ajuda médica caso notem esses sintomas e investigar se é alguma característica do TEA. E se você, adulto, conhece alguém ou mesmo se identificou com algo abordado no texto, não deixe de procurar um profissional de saúde.

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