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A história de empreendedorismo intergeracional de uma avó e sua neta no Espírito Santo

Relação com a avó fez despertar a paixão pela moda na estudante que hoje comanda uma loja com vendas de mais de 5 mil peças por mês

A história de empreendedorismo intergeracional de uma avó e sua neta no Espírito Santo

Um negócio que une gerações de uma família. Foi a paixão pela avó e pela moda que fez com que Bruna Fiorot, de apenas 19 anos, decidisse começar um negócio e criar uma marca de roupas que hoje vende mais de 5 mil peças por mês. Essa bonita história que une o empreendedorismo e a intergeracionalidade foi contada pelo UOL.

Costureira, a avó Zilda, de 63 anos, sempre fazia algumas peças de roupas para a neta, estudante de ensino médio de uma escola pública, que nem sempre encontrava os modelos que queria no seu tamanho. A partir dessa necessidade de Bruna, veio a oportunidade. Os tops que a avó fazia começaram a fazer sucesso na escola, e logo as amigas quiseram peças iguais.

Foi aí que Bruna teve a ideia de pegar parte da sua bolsa como jovem aprendiz para comprar matéria prima para a confecção de peças para revenda. A ideia era que a venda das roupas ajudasse a jovem a realizar o sonho de fazer um intercâmbio.

O investimento inicial de R$ 435 logo se transformou em R$ 1.000 com o sucesso das vendas entre as amigas na escola. Bruna então conversou com a avó, e elas decidiram pegar o lucro e transformar em mais tecidos para novos modelos.

Em pouco tempo, a dupla já tinha tanta demanda que a avó decidiu dar um celular para Bruna conseguir organizar melhor os negócios. Com o aparelho, ela começou a estudar sobre redes sociais sozinha, abriu um Instagram e começou a fotografar as peças e divulgar pela rede.

O sucesso das roupas ficou ainda maior com a divulgação pela internet, tanto que, apenas três meses depois, Zilda pediu demissão da confecção em que trabalhava para se dedicar ao novo negócio com a neta, a Loja da Bruna.

“Minha avó nasceu para a costura, mas nunca teve alguém para alavancar o seu negócio. Eu cheguei para fazer essa confusão na vida dela”, conta a empreendedora, que agora tem Zilda como responsável pela modelagem e confecção das peças.

A neta também saiu do cargo como jovem aprendiz e entrou de cabeça no mundo dos negócios. Bruna é gestora da empresa, responsável pelo teste dos modelos, define todas as estratégias de divulgação e produção da marca, é modelo das roupas e ainda gerencia as redes sociais, que acumulam algumas centenas de milhares de seguidores.

O combinado era que a avó não precisaria se preocupar com a parte administrativa, então, Bruna teve que estudar bastante sobre finanças, empreendedorismo e operações para dar conta do recado. Mais uma vez, a máxima de que o estudo e a dedicação ajudam a quebrar barreiras se confirmou.

A parceria deu tão certo, que hoje, além da loja física no Espírito Santo, Bruna e sua avó fazem sucesso na internet com a loja virtual. Hoje, são mais de 13 costureiras, três colaboradores na área administrativa e dois responsáveis pela expedição e estoque.

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